O ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, ordenou nesta quarta-feira (19) a suspensão tempestiva da directora do Estabelecimento Penitenciário Feminino de Viana, Judith Ginge, e de três agentes prisionais "envolvidas" num caso de agressões físicas a uma reclusa, conforme a notícia divulgada em primeira mão pelo portal Angolanos actualizados.
A medida resulta de uma informação tornada pública no passado dia 15 de Agosto (domingo), pelo serviço penitenciário, segundo um comunicado do Ministério do Interior em anexo.
O documento informa que as três agentes terão praticado a acção na sequência de uma inspecção surpresa no interior penal do estabelecimento, da qual resultou a detenção de dois telemóveis em posse da visada.
Por causa dessa infracção, refere a comunicação, o ministro orientou a suspensão e proibiu as implicadas de se ausentarem de Luanda, até a conclusão do inquérito mandado instaurar.
A nota esclarece que a conduta adoptada pelas agentes constitui "indício de prática de um ilícito penal", daí o encaminhamento do caso ao Serviço de Investigação Criminal, para a instauração do competente processo-crime contra as mesmas, com conhecimento à Procuradoria-Geral da República.
Nesse comunicado, a direcção do Ministério do Interior repudia práticas do género e assegura que, na eventualidade de se repetirem, os autores serão severa e exemplarmente punidos, de acordo com o regime disciplinar penal em vigor no país.
Por causa dessa infracção, refere a comunicação, o ministro orientou a suspensão e proibiu as implicadas de se ausentarem de Luanda, até a conclusão do inquérito mandado instaurar.
A nota esclarece que a conduta adoptada pelas agentes constitui "indício de prática de um ilícito penal", daí o encaminhamento do caso ao Serviço de Investigação Criminal, para a instauração do competente processo-crime contra as mesmas, com conhecimento à Procuradoria-Geral da República.
Nesse comunicado, a direcção do Ministério do Interior repudia práticas do género e assegura que, na eventualidade de se repetirem, os autores serão severa e exemplarmente punidos, de acordo com o regime disciplinar penal em vigor no país.
Este caso é semelhante a outros ocorridos em anos anteriores em cadeias de Luanda, chegados ao conhecimento público igualmente por vídeos divulgados nas redes sociais, de actos de agressão contra reclusos e protagonizados por efectivos prisionais, tendo culminado com a suspensão da direcção dos estabelecimentos prisionais e dos agressores.
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